Perdido num rasto de
tempo,
Cansado e faminto de
verdade,
Traz-me o Futuro o
vento,
Com um gemido rouco
da idade.
De longe um vulto
conhecido,
Um corpo que parece
desenhado,
Ao perto se apresenta
num vestido,
A imagem que me
lembra o passado.
Expressão de um olhar
bem forte,
Que me prende no
primeiro momento,
No qual eu esqueço
até a morte
E viajo com todo o
consentimento.
Cabelos negros cor de
petróleo,
Que alimentam a minha
criatividade.
Sorriso pintado a
óleo,
Que me criam outra
realidade.
É um ser de ingénua
aparência
Mas de benévola
maldade possuída,
Que denota a sua
existência
Com sinais de
natureza acrescida.
Desperta em mim o
lado mais puro
E verdadeiro da
imensa consciência,
Levando-me a perceber
o Futuro,
Mesmo antes da minha
própria decência.
|
Perco-me nas
conversas criadas
A partir de palavras
meramente banais,
Que por duas mentes
emparelhadas,
Se formam melodias
carnais.
Não se esgotam os
temas insanos,
Que nos despertam
instintos naturais,
E que por tremores
humanos
Percebemos que somos
meros mortais.
Conquisto a sua mente
a cada dia,
Controlo as suas
palavras e a sua vontade,
E com poderes que nem
eu conhecia,
Entro nos seus sonhos
de verdade.
Sou um conhecedor da
matéria humana,
Que criou a sua
própria religião,
Se rege pela bíblia
de criação indiana,
Que fomenta o pecado
e a perdição.
Tantas palavras se
escrevem,
Por mão de um poeta
suponho,
Mas desta as minhas
forças não cedem,
Pois tudo não passou
de um sonho.
|
Caros leitores, é do meu agrado que este simples suporte literário, suscite a vossa mais profunda imaginação, ou muito simplesmente, capte a vossa atenção. A linhas que aqui vos deixo, são a marca de várias passagens da minha vida ou da vida de alguém. Agradeço que, se dispuserem do devido tempo, me deixem a vossa mais sincera e construtiva opinião, para que melhore a minha produção. As vossas opiniões serão parte do fundamento para o Futuro dos meus trabalhos. Sanches
Perdido num Rasto de Tempo ...
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