Despertar Ilusório


O luar,
Numa noite calma,
Em que tudo brilhava
Em torno da alma.

Iluminava no escuro,
O brilho radiante,
Do sorriso boreal
De uma rapariga encantadora.
Outrora vira aqueles cabelos,
Agora laranjas da cor do Sol,
Ondulados e volumosos,
Dos quais as curvas traçam
 o meu caminho.
Descobri naquele momento
Um novo sentido,
O qual tão forte
Que não consegui omitir.

Cada linha que aqui escrevo
Traça o que sinto em mim.
Nada do que digo ou escrevo
Reflecte o que sinto por ti.
Como um espelho que me reflecte,
Em ti vejo a imagem do que mais me completa.
A beleza e a pureza
Que preenchem a minha alma deserta.

Desculpa o constrangimento de cada letra
que escrevo desta forma.
Obra com palco numa madrugada fria,
Perante o nascer de um novo dia
Que o destino aplica em norma.

Foram os primeiros raios,
Daquele despertar de Verão,
Que lembraram estes versos,
Acompanhantes da minha ilusão.

                                    Sanches

4 comentários:

  1. Um lindo poema a retratar tanto sentimento.
    Gostei imenso.

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  2. Parece-me que vais num bom caminho;)
    Pelo menos dedicatória e desabafos estão bem conseguidos. Pode ser que mais tarde se vejam como algo mais:)

    Bom trabalho. Continua!

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    1. Agradeço o seu comentário =)
      O poema tem cerca de 6 anos, e não se trata propriamente de dedicatória ou desabafos, mas sim de descrever o sentimento nutrido por personagens unicamente fruto da minha tenra imaginação =)
      A. Sanches

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